sábado, 31 de março de 2012

Investimentos da Coca-Cola no Brasil




A Coca-Cola prevê investir no Brasil R$ 14,1 bilhões até 2016 para ampliar sua presença no país, segundo anunciou nesta sexta-feira a companhia.

O investimento representa um aumento de 50% em relação ao dedicado ao Brasil nos últimos cinco anos e 8% frente a 2011, ano no qual a companhia destinou ao país R$ 2,6 bilhões, assinalou a empresa em comunicado.
O presidente da Coca-Cola para a América Latina, José Octavio Reyes, assegurou que o 'Brasil não é o país do futuro se não for presente, e por isso tem todo o sentido acelerar o investimento para continuar crescendo'.
A companhia destacou que construirá uma fábrica em São Gonçalo, cidade da região metropolitana do Rio de Janeiro, que será dotada com tecnologias 'verdes', de uso racional da energia e de água para reduzir as emissões de carbono.
Reyes assinalou que a empresa quer aproveitar os grandes eventos esportivos internacionais que serão realizados no Rio de Janeiro nos próximos anos, como a Copa do Mundo de futebol de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, para crescer no país.
'Com a Copa e os Jogos Olímpicos que vão acontecer aqui nos próximo anos, dos quais somos patrocinadores, esperamos viver um crescimento único nos 70 anos de história da companhia no país', assinalou Reyes.
O Brasil representa o quarto maior mercado do mundo para a Coca-Cola em volume de vendas, atrás de Estados Unidos, México e China.
No ano passado a companhia vendeu no Brasil 10,7 bilhões de litros, o que representa um crescimento de 1% em relação ao exercício anterior.

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terça-feira, 27 de março de 2012

Harley-Davidson: Fábrica no Brasil









A Harley-Davidson é muito mais do que um ícone da cultura norte-americana, é a mais tradicional e um dos maiores fabricantes de motocicletas do mundo na atualidade. A empresa, que hoje possui três grandes fábricas nos Estados Unidos, emprega diretamente cerca de nove mil trabalhadores

 Em 1903, num barracão localizado nos fundos da casa dos jovens irmãos Arthur e Walter Davidson, no município de Milwaukee, em Wisconsin. A dupla, que tinha em torno de 20 anos, acabava de se associar com William S. Harley, de 21 anos, para construir artesanalmente um pequeno modelo de motocicleta destinado às competições. Foi neste barracão, e em cuja fachada podia se ler o letreiro “Harley-Davidson Motor Company”, que foram produzidas as primeiras três motocicletas da marca.
Dessas três motocicletas iniciais, uma foi vendida diretamente pelos fundadores da empresa, em Milwaukee, para Henry Meyer, amigo pessoal de William S. Harley e Arthur Davidson. Em Chicago, a primeira concessionária nomeada pela marca – C. H. Lang – comercializou outra dessas três motos fabricadas inicialmente.
Os negócios começavam a evoluir, mas num ritmo lento. No dia 4 de julho de 1905, no entanto, uma motocicleta Harley-Davidson venceu, em Chicago, sua primeira competição – e isso ajudou a alavancar ainda mais as vendas. Neste mesmo ano, foi contratado, em Milwaukee, o primeiro funcionário em tempo integral da Harley-Davidson Motor Company.
No ano seguinte, com as vendas em ascensão, seus fundadores decidiram abandonar as instalações iniciais e se instalaram num armazém muito maior, com melhores condições de trabalho, localizado na Juneau Avenue (avenida Juneau), em Milwaukee. Mais cinco funcionários foram contratados para trabalhar lá em tempo integral. Ainda em 1906, a marca produziu o seu primeiro catálogo promocional.
Em 1907, mais um Davidson junta-se ao negócio. William A. Davidson, irmão de Arthur e Walter, pede demissão do seu emprego e também passa a trabalhar na Harley-Davidson Motor Company. Ainda neste ano, o número de funcionários e a área de trabalho da fábrica praticamente foram dobrados. Um ano depois foi vendida a primeira motocicleta para a polícia de Detroit, dando início a uma parceria tradicional, que sobrevive até os dias de hoje.
Em 1909, a Harley-Davidson Motor Company, então com seis anos de vida, apresenta a sua primeira grande evolução tecnológica no mercado de duas rodas. O mundo assistiu ao nascimento do primeiro motor V-Twin montado em motocicletas, um propulsor capaz de desenvolver 7 cv – uma potência considerável para aquela época. Em pouco tempo, a imagem de um propulsor com dois cilindros dispostos num ângulo de 45 graus tornou-se um dos ícones da história da Harley-Davidson.
Em 1912, foi iniciada a construção definitiva da fábrica localizada na Juneau Avenue e inaugurada uma área exclusiva para peças e acessórios. Mesmo ano em que a empresa atingiu a marca de 200 concessionários nos Estados Unidos e exportou suas primeiras unidades para o Exterior, atingindo o mercado japonês.

Entre 1917 e 1918, a Harley-Davidson Motor Company produziu e comercializou 17 mil motocicletas para o exército americano durante a 1a Grande Guerra Mundial. Um soldado americano pilotando uma Harley-Davidson equipada com side-car foi o primeiro a entrar em território alemão.
Por volta de 1920, com cerca de 2.000 distribuidores espalhados por 67 países, a Harley-Davidson já era a maior fabricante de motocicletas do planeta. Na mesma época, o piloto Leslie “Red” Parkhurst quebrou nada menos que 23 recordes mundiais de velocidade com uma motocicleta da marca. A Harley-Davidson foi a primeira empresa, por exemplo, a vencer uma prova de velocidade superando a marca das 100 milhas/hora.
Em 1936, a empresa introduziu o modelo EL, conhecido como “Knucklehead”, equipado com válvulas laterais. Esta moto foi considerada uma das mais importantes lançadas pela Harley-Davidson em sua história. No ano seguinte, morreu William A. Davidson, um dos fundadores da empresa. Outros dois fundadores – Walter Davidson e Bill Harley – morreriam nos próximos cinco anos.
Entre 1941 e 1945, período que durou a 2a Grande Guerra Mundial, a empresa voltou a fornecer suas motocicletas para o exército norte-americano e seus aliados. Quase toda a sua produção, calculada em torno de 90 mil unidades, foi enviada para as forças norte-americanas neste período. Um dos modelos desenvolvidos pela Harley-Davidson especialmente para a guerra foi o XA 750, que era equipado com um propulsor horizontal com cilindros opostos, destinado principalmente para uso no deserto. Foram comercializadas 1.011 unidades desse modelo para uso militar durante a guerra.
Em novembro de 1945, com o fim da guerra, foi retomada a produção de motocicletas para uso civil. Dois anos depois, para atender a demanda crescente de motocicletas, a empresa adquire sua segunda fábrica – a planta de Capitol Drive -, em Wauwatosa, também no estado de Wisconsin. Em 1952, foi lançado o modelo Hydra-Glide, a primeira motocicleta da marca batizada com um nome – e não com números, como acontecia até então.
A festa em homenagem aos 50 anos da marca, em 1953, não contou com três dos seus fundadores. Nas festividades, em grande estilo, foi criado um novo logo em homenagem ao motor disposto em “V”, marca registrada da empresa. Neste ano, com o fechamento da marca Indian, a Harley-Davidson tornaria-se a única fabricante de motocicletas dos Estados Unidos pelos próximos 46 anos.
O então jovem astro Elvis Presley posou para a edição de maio de 1956 da revista “Enthusiast” com uma Harley-Davidson modelo KH. Um dos modelos mais tradicionais da história da Harley-Davidson, o Sportster, foi introduzido em 1957. Até hoje, este nome desperta paixões entre os fãs da marca. Outra legenda da marca foi lançada em 1965: a Electra-Glide, substituindo o modelo Duo-Glide, e trazendo como inovação a partida elétrica – recurso que pouco tempo depois chegaria também à linha Sportster.

Uma nova fase na história da Harley-Davidson teve início em 1965. Com a abertura das suas ações na Bolsa, termina o controle familiar na empresa. Como conseqüência dessa decisão, em 1969, a Harley-Davidson uniu-se com a empresa American Machine and Foundry (AMF), um tradicional fabricante norte-americano de produtos de lazer. Neste ano, a produção anual da Harley-Davidson chegou a 14 mil unidades.
Em resposta à tendência de personalização das motocicletas, em 1971, foi criada a motocicleta FX 1200 Super Glide – um modelo híbrido entre a Electra-Glide e a Sportster. Uma nova categoria de motocicletas, chamada de cruiser e destinada às longas viagens, nascia ali – um produto feito sob medida para atravessar com conforto e segurança as imensas estradas norte-americanas.
Dois anos depois, com a demanda novamente em ascensão, a Harley-Davidson tomou a decisão estratégica de ampliar sua produção, deixando a planta de Milwaukee exclusivamente para a fabricação de motores. A linha de montagem das motocicletas foi transferida para uma nova planta maior e mais moderna em York, na Pensilvânia. O modelo FXRS Low Rider juntou-se à linha de produtos Harley-Davidson em 1977.
Outro momento decisivo na história da Harley-Davidson ocorreu no dia 26 de fevereiro de 1981, quando 13 executivos seniores da empresa assinaram uma carta de intenção para comprar as ações da Harley-Davidson que pertenciam à AMF. Em junho do mesmo ano, a compra foi concretizada e a frase “The eagle soars alone” (A águia voa sozinha) se popularizava. Imediatamente, os novos proprietários da empresa implementaram novos métodos de produção e gerenciamento de qualidade na produção das motocicletas da marca.
Em 1982, a Harley-Davidson solicitou ao governo federal dos Estados Unidos a criação de uma tarifa de importação para motos com motores acima de 700 cc, com o objetivo de conter a verdadeira “invasão” de motocicletas japonesas no mercado norte-americano. O pedido foi atendido. No entanto, cinco anos depois, a empresa surpreendeu o mercado. Confiante na sua capacidade de competir com as motocicletas estrangeiras, a Harley-Davidson solicitou novamente ao governo federal que retirasse a tarifa de importação das motos importadas um ano antes do que estava programado.
Foi uma medida absolutamente inédita no país até então. A repercussão deste ato foi tão forte que levou o presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, a realizar um tour pelas instalações da marca e declarar publicamente que era um fã da Harley-Davidson. Foi o suficiente para dar novo fôlego à marca.
Antes disso, porém, em 1983, foi criado o Harley Owners Group (H.O.G.), grupo de proprietários de motocicletas da marca que reúne atualmente cerca de 750 mil associados em todo o mundo. É o maior clube deste tipo do mercado de duas rodas do planeta. No ano seguinte, foi apresentado o novo motor Evolution V-Twin, com 1.340 cc, que exigiu sete anos de pesquisa e desenvolvimento dos engenheiros da Harley-Davidson.
Este propulsor equiparia cinco motocicletas da marca já naquele ano, incluindo a novíssima Softail – outra legenda da marca. O lançamento ajudou a empresa a aumentar ainda mais as suas vendas. Como conseqüência, em 1986, as ações da Harley-Davidson entraram para a Bolsa de Valores de New York – a primeira vez desde 1969, quando havia acontecido a fusão entre a Harley-Davidson e a AMF.
Em 1991, foi introduzida a família Dyna com o modelo FXDB Sturgis. Dois anos mais tarde, perto de 100 mil motociclistas participaram da festa de 90 anos da marca, em Milwaukee. Em 1995, a Harley-Davidson introduziu a clássica FLHR Road King. O modelo Ultra Classic Electra Glide, ao comemorar seus 30 anos de existência, ainda em 1995, tornou-se a primeira motocicleta da marca a contar com injeção eletrônica seqüencial de combustível.
Em 1998, a Harley-Davidson adquiriu a Buell Motorcycle Company, abriu uma nova fábrica de motores fora de Milwaukee, na cidade de Menomonee Falls, em Wisconsin, e construiu uma nova linha de montagem em Kansas City, no Missouri. No mesmo ano, a empresa comemorou em Milwaukee seu aniversário de 95 anos, com a presença de mais de 140 mil fãs da marca na cidade.
Em 1998 que a Harley-Davidson inaugurou sua fábrica em Manaus, no Brasil, nesta unidade, são montados, atualmente, os modelos Softail FX, Softail Deuce, Fat Boy, Heritage Classic, Road King Classic e Ultra Electra Glide. A nova Road King Custom começa a ser montada nesta unidade em novembro.
Em 1999, chegou ao mercado o novíssimo propulsor Twin Cam 88 nas linhas Dyna e Touring. Em 2001, a Harley-Davidson apresentava ao mundo um modelo revolucionário: a V-Rod. Além do design futurístico, o modelo foi o primeiro da história da marca norte-americana a ser equipado com motor refrigerado a água.

Em 2012, a Harley-Davidson inaugurou suas novas instalações em Manaus (AM), a fábrica tem 10.000 m² e fabrica 19 dos 20 modelos oferecidos aos brasileiros. Somente a “top” CVO Ultra Classic Electra Glide já vem montada dos Estados Unidos. Os outros dois modelos, de uso exclusivo da polícia, também são montados em Manaus. Esses modelos têm pequenas diferenças como embreagem mais resistente, duas baterias, luzes de alerta integradas, entre outras coisas.
As motos fabricadas em Manaus são exclusivas para o mercado interno e montadas no sistema CKD (montagem das peças que vem prontas de outro país). É a única fábrica no mundo que tem todas as plataformas da Harley-Davidson. No final da linha de produção, todas as motos passam pelo “roll test”, em que técnicos especialistas analisam cada detalhe com a moto em movimento, dentro de uma caixa de vidro.



Inauguração da fábrica em Manaus AM


Os motores também são montados em Manaus, e com os componentes já prontos, atualmente, uma moto demora entre 14 e 35 minutos para ficar pronta, dependendo do modelo. O controle do tempo é feito por um timer que é disparado quando o motor entra na linha de produção para ser encaixado no chassi, e tem o objetivo de chegar ao final da linha com o cronômetro zerado.


Motores Harley-Davidson




Inauguração da Harley-Davidson em Manaus


Fonte:


sexta-feira, 23 de março de 2012

FSC - Forest Stewardship Council





 
No 3. Forum Mundial de Sustentabilidade, que está ocorrendo em Manaus, uma das empresas participantes tem a certificação FSC (Forest Stewardship Council), a empresa Faber-Castell.

O Selo Verde é o reconhecimento de que as florestas da Faber-Castell na região de Prata;MG são certificadas pelo FSC que comprova que seus projetos florestais são manejados de maneira social e ecologicamente correta, além de tecnicamente adequada. Isto engloba todo o processo de produção de madeira, que vai desde a produção de mudas em viveiros, passa pelo manejo correto e adequado ecologicamente da floresta, até o processo de colheita para fabricação de lápis e replantio de árvores. Veja o vídeo abaixo, uma matéria sobre a FSC da Faber-Castell.

 





http://www.fsc.org.br/






quarta-feira, 21 de março de 2012

III Fórum Mundial de Sustentabilidade






Com o tema central “Economia Verde e Desenvolvimento Sustentável”, acontece entre os dias 22 e 24 de março o 3º Fórum Mundial de Sustentabilidade, promovido pelo LIDE – Grupo de Líderes Empresariais com realização da XYZ Live. O evento acontece no hotel Tropical, em Manaus (AM). O público esperado é de cerca de 800 lideranças empresariais e políticas, pesquisadores e organizações socioambientais, que devem trocar experiências durante o encontro.
No Fórum serão debatidos temas como economia verde, Rio+20, desenvolvimento sustentável e humano, agricultura de baixo carbono, entre outras propostas de sustentabilidade para o planeta.
O evento conta com a presença da ativista social e política, fundadora e presidente da Fundação Bianca Jagger pelos Direitos Humanos, Bianca Jagger; a primeira mulher a ser primeira-ministra da Noruega, Gro Brundtland; o consultor, escritor e jornalista norte-americano, Mark London, além de diversos especialistas na área.
“A economia verde está presente na vida comum do ser humano, bem como nas empresas privadas e instituições públicas, e depende de uma consciência coletiva”, declara Bazinho Ferraz, presidente da XYZ Live. João Doria Jr., presidente do LIDE, reforça: “O Fórum é uma grande oportunidade de conscientizar o planeta e demonstrar o valor econômico e ambiental das florestas em pé e suas implicações para o Brasil e o mundo. Criar um compromisso político e empresarial com o desenvolvimento sustentável das empresas com o planeta é uma forma de conscientização desse setor”, afirma.
O Bradesco será o patrocinador do evento. Os apoiadores são Goodyear, Natura, Videolar. Hospital Albert einstein participa como colaborador e Wizard e CDN são os fornecedores oficiais. Os mídia partners são o jornal Prop&Mark, as rádios Band e Band news, e as revistas Amazônia, América Economia
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Balanço das edições anteriores
A preservação da floresta amazônica, seguida da realização de um pacto global, foi o ponto principal dos debates que fizeram parte da primeira edição do Fórum Mundial de Sustentabilidade, realizado em Manaus, em 2010, e que registrou presenças de peso como o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Al Gore, e o cineasta James Cameron, diretor do blockbuster “Avatar”. O evento, que teve como tema principal “A Preservação da Floresta Amazônica e as Mudanças Climáticas”, contou com a presença de 560 empresários e teve o governador do Amazonas, Eduardo Braga, como anfitrião.
Já em 2011, com o tema “Sustentabilidade Econômica, Ambiental e Social da Amazônia e do Planeta”, o Fórum reuniu durante os três dias de encontro aproximadamente 800 líderes empresariais, autoridades, políticos, ambientalistas e convidados do Brasil e do exterior, que debateram o uso consciente dos recursos naturais, a adoção de formas alternativas de energia e outras iniciativas sustentáveis para o século XXI. O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton; o ex-governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger; o diretor de cinema James Cameron; o presidente do Grupo Virgin, Richard Branson; o governador do Amazonas, Omar Aziz, além de diversos especialistas na área marcaram presença na segunda edição do evento.