terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Workshop SMED - UNIFEI (Itabira MG)



 No mês de novembro participamos de um evento destinado aos alunos de Engenharia de Produção na Universidade Federal de Itajubá, unidade de Itabira em MG (UNIFEI). O treinamento ministrado foi referente a metodologia SMED (Single Minutes Exchange to Die).

 O SMED foi desenvolvido pelo Shigeo Shingo, engenheiro industrial japonês que desenvolveu a metodologia entre os anos de 1950 e 1960 e que tem como objetivo principal o de redução do tempo de setup de equipamentos e linhas de produção. A metodologia que pode ser traduzida por troca rápida de ferramentas em um dígito de minuto, esta redução do tempo de setup é possível através da racionalização das tarefas realizadas pelo operador e pelo técnico do equipamento.

Ohno e Shingo, sempre admiraram a forma pela qual Ford idealizou a sua estrutura de produção, procurando imprimir um fluxo contínuo de produção. O que sempre foi, na verdade, “condenado” é a produção em grandes lotes; o meio pelo qual o fluxo era mantido constantemente, segundo Ohno, resultado de uma falha de interpretação das idéias de Ford por parte de seus sucessores.(GHINATO, 1996).

Fonte: CLT Services




A simulação da metodologia SMED aplicada no treinamento, consiste de atividades de setup´s obedecendo as etapas de implantação do SMED. O principal objetivo é o de redução do tempo de setup. No decorrer das etapas de melhorias as equipes estudam os setup´s  avaliam a possibilidade de eliminação do setup. No gráfico abaixo, temos um exemplo que relaciona custo x tempo de setup, e para eliminarmos o setup ou reduzirmos o seu tempo para próximo de zero, será necessário o desenvolvimento de um novo projeto. 


Gráfico Custo x Tempo de Setup






Simulador utilizado na aplicação do SMED

Simulando no SMED

Gráfico : Tempo de Setup x Etapas do SMED
Desenvolvido pelas equipes


Apresentação do conceito


Aplicando a simulação SMED com as equipes

Aplicando métodos de melhorias na troca dos moldes

Utilização de equipamentos que auxiliam na redução do tempo de setup

Avaliando em equipe as possibilidades de melhorias


Apresentação dos resultados (Alunos do curso de Engenharia de Produção da UNIFEI)




Fonte:
https://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com/2018/04/minicurso-smed-single-minutes-exchange.html
https://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com/search/label/Cursos
https://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com/2018/08/vi-segep-semana-de-engenharia-de.html
https://engenhariadeproducaoindustrial.blogspot.com/2012/02/smed-single-minute-exchange-of-die.html

domingo, 4 de novembro de 2018

Uma reflexão sobre perdas e desperdícios


 Fonte: KAIZEN INSTITUTE  (Autor: Paulo Henrique Garcia)



Sabemos que os dois conceitos parecidos e que a ideia da filosofia Kaizen Lean é eliminar ambos, mas o que diferencia um do outro?
Para começar nossa reflexão, fui ao Aurélio buscar a definição dos dois termos:
   - Perda: privação de alguma coisa que se possuía;
   - Desperdício: esbanjamento, desaproveitamento.

Assita abaixo um vídeo explicativo sobre a diferença dos dois conceitos


Podemos ver que aí já começam a aparecer algumas diferenças. E como uma imagem fala mais que mil palavras, vamos ilustrar qual a diferença entre os dois.
Na primeira figura, temos a representação de perda; enquanto o balde é abastecido, seus diversos furos fazem com que a água se perca pelo caminho, sem atingir o destino final.
Já segunda figura, o balde recebe mais água do que pode comportar, resultando no transbordo do recipiente.
A semelhança entre os dois é que ambos acabam consumindo maior quantidade de água que o tamanho padrão do recipiente. A diferença é que perda e desperdício se manifestam de modos diferentes.
No caso da perda, preciso encher mais o balde para compensar a água que vazará pelos furos. Isso quer dizer que não conseguirei atingir o nível máximo do balde.
Já no caso no desperdício, despejarei mais água do que o balde consegue acomodar. Isso quer dizer que estou fornecendo mais água do que seria o necessário para encher o balde.
O que isso muda minha jornada Kaizen? Simples, o fato de diferenciarmos perdas de desperdícios nos ajuda a identificar qual a abordagem que o projeto Kaizen terá dentro da empresa.
Se considerarmos o balde como uma representação dos ativos (máquinas, instalações, etc.) de uma fábrica e a água como os recursos financeiros da empresa, vemos que estes dois sintomas diferentes podem ter remédios diferentes.
Em linhas gerais, ambientes com muitas perdas pedem uma abordagem Kaizen mais focada na gestão de ativos, buscando atingir o nível máximo de desempenho (ex. projeto de Total Productive Maintenance – TPM), enquanto ambientes com muito desperdício pedem uma abordagem Kaizen mais focada emfluxo de materiais ou informações, buscando a eliminação dos esforços extras e desnecessários dispendidos pela empresa (ex. projeto de Total Flow Management – TFM ou Total Service Management – TSM).
Autor: Paulo Henrique Garcia

sábado, 25 de agosto de 2018

VI SEGEP - Semana de Engenharia de Produção UFTM


Aconteceu no mês de agosto (27 a 30) a VI SEGEP da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), na cidade de Uberaba, MG. A semana dedicada à engenharia de produção, repleta de palestras, minicursos e visitas técnicas.

Apresentamos o minicurso SMED (Single Minute Exchange of Die), com aplicação prática simulando um equipamento em atividade de produção e de setup.

informações sobre o VI SEGEP, acesse:
 http://www.uftmsegep.com.br/








Desenvolvimento do Minicurso



1- Análise da situação atual




 2- Equipe A e Equipe B



 3- Desenvolvimento das etapas do SMED






4- Resultados da aplicação do SMED pelas equipes


domingo, 1 de julho de 2018

DESVENDANDO A INDÚSTRIA 4.0


Curso Gratuito e Online

Resumo
Apresentar a Indústria 4.0, propiciando ao aluno a introdução ao tema e a obtenção da base                                                                conceitual das tecnologias habilitadoras que suportam a Indústria 4.0.
Requisito:
Ter acesso a microcomputadores conectados à Internet e dispor de email pessoal.; 
 Conhecimento em Windows e Internet;


Programação do Curso
- Indústria 4.0 
- Evolução Industrial 
- Internet das Coisas 
- Big Data 
- Robótica Avançada 
- Segurança Digital 
- Computação em Nuvem 
- Manufatura Digital 
- Manufatura Aditiva 
- Integração de Sistemas


segunda-feira, 7 de maio de 2018



O livro A quarta revolução industrial do setor têxtil e de confecção: A visão de futuro para 2030 é fruto de pesquisas desenvolvidas pelo SENAI CETIQT, em conjunto com a ABIT e com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI). 
 Tem como objetivo revisar as orientações estratégicas formuladas em 2008 no Estudo Prospectivo Setorial Têxtil e de Confecção, publicado pela ABDI. Um comitê de notáveis da indústria, governo, academia, associações de classe e sindicatos contribuiu efetivamente para os resultados que são apresentados e desenvolvidos neste trabalho. 
 O autor do livro, Flávio Bruno, pesquisador da Gerência de Estudos Prospectivos e Projetos Especiais do SENAI CETIQT. Segundo ele, em um futuro próximo a indústria têxtil e de confecção deve intensificar a aplicação da ciência e da tecnologia em todas as atividades de cadeia de valor. Para Bruno, em menos de 20 anos a Indústria 4.0 influenciará o surgimento de uma nova estrutura em níveis locais e regionais. 

Link para download: 

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Minicurso SMED (Single Minute Exchange of Die)





No dia 11/04 realizamos um minicurso sobre o tema SMED na Semana de Engenharia da Unesp / Bauru. Utilizamos os dois protótipos desenvolvidos pelo blog, que simula produção e setup.  



Objetivos do curso:                                                                                                                        - Introduzir os conceitos sobre a metodologia SMED;                                                              - Aplicação de uma simulação de um setup.


                                                                                     

Definições Apresentadas


    • Conceito de SMED
 O SMED (Single Minute Exchange of Die), é uma metodologia desenvolvida por Shigeo Shingo no Japão entre os anos de 1950 e 1960 e tem como principal objetivo o de redução do tempo de setup de máquinas ou das linhas de produção. 
  • Tempo de Troca      
 Definido como o tempo necessário para a preparação de  uma máquina na troca de modelos, é contado desde a última peça do produto x até a primeira peça com qualidade do produto y. 
  • Troca Rápida   
 É definido como redução do tempo de trocas para menos de 10 minutos, através da aplicação   de análise e otimização das atividades internas e externas. 

Perdas de Produção Devido ao Setup

  •      Setup Interno    
 São atividades que para serem realizadas necessita que o equipamento esteja parado.Exemplos: Ajustes, testes, instalações e etc

  •      Setup Externo
 São atividades realizadas com o equipamento em operação.  
Exemplos: Transporte de ferramental, preparação de ferramental, localização de peças e etc

  •     Etapas do SMED
  1. Definir um equipamento
  2. Levantamento das informações
  3. Separando setup externo do interno
  4. Convertendo setup interno em externo
  5. Otimizar os setup´s interno e o setup´s externo

Foto 01: Dispositivo  usado para simular um equipamento produzindo e seu setup 


Foto 02: Dispositivos e seus moldes
 

Foto 03: As ferramentas, peças e equipamentos disponíveis para realização do setup

Foto 04: Realizando uma das etapas do SMED

Foto 05: Trabalho em equipe


Foto 06: Transformando atividades internas em atividades externas 

Dinâmica do Setup

Os resultados e o comprometimento das equipes para reduzir o tempo do setup foram excelentes, conforme demonstrado na tabela abaixo.

Tempos dos Setup´s


Time A
Time B


Setup 1
4:21
3:54


Setup 2
2:24
1:44


Setup 3
1:24
1:24


Setup 4
12s
0s

- Os setup´s foram ocorrendo conforme as etapas do SMED;
- No  setup 1 foi realizado, semelhante ao setup tradicional, sem utilização de métodos de melhorias e com diversos desperdícios;
- No setup 2 ao setup 4, ocorreram melhorias dos tempos de setup´s aplicando o conceito SMED. 
*Tempos em minutos

Equipe B : Aplicou este conceito para efetuar o Setup 4 

Na dinâmica não estipulamos muitas regras, para  estimular a criatividade e o trabalho em equipe. As principais regras foram:
  1. Que o produto estivesse conforme o gabarito definido pelo controle de qualidade;
  2. Respeitar os conceitos de setup conforme o SMED.



Para receber maiores informações sobre o minicurso entre em contato: eder.benevidesfreitas@gmail.com    

terça-feira, 3 de abril de 2018

XXII SEMENG UNESP/Bauru/SP



 No dia 11/04, estaremos apresentando um minicurso sobre a metodologia SMED e uma palestra sobre o tema Visual Management na  XXII Semeng da Unesp/Bauru,SP.
 A Semeng, tem como visão: Debater temas relevantes ao ensino da Engenharia e aproximar o mercado de trabalho do ambiente acadêmico por meio de palestras, workshops, minicursose visitas técnicas.




Minicurso: SMED (Single Minute Exchange to Die), Setup Rápido de Máquinas e Linhas de Produção.

Descrição:
O SMED é uma das técnicas utilizadas pela metodologia Lean Manufacturing e tem como objetivo a redução do tempo de setup de máquinas e linhas de produção. Serão abordados os conceitos e a metodologia de implantação do SMED. Para uma melhor fixação dos conhecimentos sobre SMED, estaremos desenvolvendo um trabalho prático em equipe simulando um setup simples e um com a implantação do SMED.

Por Eder Benevides de Freitas

quinta-feira, 22 de março de 2018

Círculo de OHNO


"(...) Quando paro para pensar no que o Sr. Ohno nos ensinou, uma coisa é muito clara para mim: ele nos ensinou como pensar, nos ensinou a pensar profundamente. Qando penso nisso, acho que o "T" em STP (Sistema Toyota de Produção) não é só de Toyota, mas de "Thinking". O "Thinking Production System".
Agora eu gostaria de contar uma história dos ensinamentos do Sr. Ohno sobre pensamento. O Sr. Ohno sempre desenhava um círculo no chão, no meio de uma área congestionada, e nos fazia ficar naquele círculo o dia inteiro, observando o processo. Ele queria que observássemos e nos perguntássemos o tempo todo: "Por quê?" Você já deve ter ouvido falar dos 5 Porquês no STP. O Sr. Ohno sentia que, se ficássemos nesse círculo, observando e nos perguntando "Por quê?", idéias melhores surgiriam. Ele percebeu qu os novos pensamentos e as novas tecnologias não aparecem assim do nada. Surgem sim, de um entendimento real do processo.
No meu caso, achei estranho quando ele me pediu para entrar no círculo. Mas o que eu podia dizer? Eu era um iniciante, e ele era o chefão e membro do Conselho de Administração. Então, entrei no círculo e comecei a observar o processo. Na primeira hora, comecei a entender o processo. Depois de duas horas, comecei a enxergar os problemas. Depois de três, quatro horas, comecei a me perguntar "Por quê?". Finamente, descobri a causa básica e comecei a pensar em contramedidas.
Com as contramedidas em ordem, contei ao Sr. Ohno o que eu havia pensado, os problemas que tinha visto e as contramedidas que havia encontrado, assim como os motivos dessas contramedidas. O Sr. Ohno só me respondeu: "Sério?" e foi embora. Ele nunca nos dava respostas. Na maioria das vezes, ele nem no dizia se o que fazíamos era bom ou mau.
Ele estava tentando nos fazer pensar profundamente, e pensar sozinhos. (...)" "Toyota - Matthew E. May",



 Quando estamos no chão de fabrica observando ou fazendo uma visita diária, vários eventos ocorrem  ao mesmo tempo e   geralmente  perdemos  o foco do real motivo de estarmos no gemba.
 Uma aplicação simples e eficiente aplicado pelo Ohno, conforme descrito no texto acima,   ajuda a buscar um olhar e uma atenção diferenciada do chão de fabrica :  ¨Observe e responda por que ? ¨, estamos falando do circulo de Ohno. Que consiste no desenho de um circulo próximo da área que sera estudada ou observada.




Para aplicarmos  o circulo de Ohno, seguimos algumas etapas, com seus   respectivos tempos sugeridos: 

Etapa 1: Andar pelo chão de fábrica e ter uma visão  geral da situação do momento. Este deveria ser um exercício diário.

Etapa 2: Observar  durante alguns minutos , geralmente não mais de 30 a 45 minutos.   O gerente pensa que entende  todo o processo, mas   entende apenas um pouco e apenas sobre o processo regular. Quando ocorre um problema, geralmente  o gerente não esta no chão de fabrica e não tem a verdadeira noção  das dificuldades  encontradas pelas equipes. Acostumado com a velha frase:  ¨Não me traga problemas e sim a solução.¨ 
 
Etapa 3;  Observar uma mudança inteira, ou de 4 a 8 horas. Agora o observador obtém uma compreensão mais profunda do processo, incluindo os problemas. Este é um bom ponto de partida para um processo de melhoria. Esta etapa,  podemos considerar a   mais importante, porque e um bom ponto de partida para o desenvolvimento de um processo de melhoria. 

Etapa 4: Observar vários dias. Geralmente, isso e possível apenas para as pessoas que trabalham no local, embora para problemas complexos e necessário que os gerentes e engenheiros realizem observações múltiplas, 






Different stages of observation duration 
Fonte:https://www.allaboutlean.com/wp-content/uploads/2016/09/Roser-2016-Taiichi-Ohno%E2%80%99s-Chalk-Circle-in-the-Office-PREPRINT.pdf

Alguns relatos dos resultados obtidos:
Entreguei folhas de papel   e pedi à equipe do six sigma que me seguisse até o chão. Fomos para a primeira estação (que era um processo de moldagem por injeção) e pedimos que ficassem em pé e observassem a operação por 30 minutos e anotassem qualquer coisa que achassem que poderia ser melhorada. Fizemos isso durante uma tarde inteira em vários processos-chave e, no final do dia, nos sentamos para comparar as anotações. Tão simples como esta atividade soou, pelos olhares de "Eu não posso acreditar que nós nunca pensamos nisso" em seus rostos, eu sabia que tinha dado a eles uma ferramenta inovadora. Eles encontraram soluções simples, porém inovadoras, para problemas que estavam tendo problemas para identificar, simplesmente porque não estavam observando. (George R)

  Em  2011, avaliando uma célula de produção realizamos o seguinte teste: Enquanto  um engenheiro fazia   cronoanálise das operações da  célula,  o outro realizava somente o levantamento dos desperdícios, os famosos 07 desperdícios. Posteriormente com essas  informações foi gerado o gráfico de Yamazume, que avalia graficamente  os desperdícios encontrados em uma atividade. 
 O circulo de Ohno pode ser aplicado em qualquer tipo de negocio e em diversas situações, e na realização de  treinamentos.
   


Fonte:
http://www.leanleader.org/2010/01/stand-in-circle-and-observe.html
http://www.dinheirologia.com/2008/05/o-circulo-de-ohno-toyota.html
https://www.allaboutlean.com/chalk-circle/

quarta-feira, 21 de março de 2018

Diagrama Spaghetti / Espaguete





  Diagrama de Spagheti, como preparar um excelente espaguete? Bom, este não é um post sobre a preparação de um espaguete, mas sobre um simples diagrama de modelagem de processos que tem uma forma de espaguete. Em italiano se escreve "spaghetti" que tem origem na palavra " spago"  e tem como significado de barbante.

  Este diagrama é uma ferramenta muito simples, utilizada com muita frequência nos conceitos de Lean Manufacturing, basicamente auxilia na definição de um layout industrial ou administrativo.  Graficamente analisa a distância percorrida por um operador, sistema de alimentação das linhas de produção entre outras aplicações. 

O diagrama de espaguete é uma ferramenta para ajudar a estabelecer o layout ideal com as  observações das distâncias percorridas na realização de uma determinada atividade.

Como Fazer o Diagrama 

- Decida o que você vai observar produto, por exemplo, o pessoal ou o fluxo de uma determinada atividade. É possível analisar simultaneamente usando diferentes linhas coloridas para representar cada fluxo.

- Desenhar o layout da área e, em seguida, desenhar linhas no diagrama para representar os principais fluxos. Na área industrial das empresas sempre tem a disposição o layout industrial, solicite a impressão do layout de forma quadriculada onde cada quadrante corresponde a 1m. Caso não tenha o layout realize um traçado em uma folha A3 de forma quadriculada conforme figura 01.

Fig01: Formulário quadriculado A3


- Ao analisar as linhas, você pode identificar as áreas com movimento desnecessário, contabilizando a metragem e o tempo gasto para efetuar determinado deslocamento. e analisando em conjunto com a equipe como será realizado a otimização do fluxo.

- Para todas as atividade desenvolvidas no Gemba, as informações e a participação da equipe é muito importante;


- As informações de data, hora e do processo no qual a atividade esteja sendo realizadas devem ser documentadas;

- Trace o fluxo das atividades, diferenciando com cores diferentes;

Anote todas as paradas com números sequenciais e com o tempo de cada parada;

Observe quaisquer elementos estranhos durante as observações das atividades;

Marque quaisquer interrupções durante o processo;

- Avalie as atividades que necessitam de suprimentos ou de aprovações para serem efetuadas;

Fazer perguntas e buscar sugestões da equipe, as melhores ideias muitas vezes vêm de quem vive o processo diariamente;


Diagrama de Spagheti
Fig.02: Diagrama de Spagheti utilizado na análise do set up e implantação do SMED


Diagrama de Spagheti
Fig03: Diagrama de Spagheti Antes

Diagrama de Spagheti
Fig04: Diagrama de Spagheti Depois


Diagrama de Spagheti


Diagrama de Spagheti
Fonte: www.numa.org.br


Diagrama de Spagheti





  O diagrama é melhor utilizado em conjunto com outras ferramentas e técnicas de lean  
manufacturing que ajudam a mapear o funcionamento de um determinado processo.
  Usando o diagrama de espaguete, é possível identificar algumas das fontes de problemas e e onde ocorre perda de tempo em alguma atividade. Ele também ajuda a decidir sobre os próximos passos a tomar. Por exemplo, você pode usar o diagrama para fazer alterações no layout do departamento e para melhorar a eficiência dos fluxos.