quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Metodologia Kamishibai

kamishibai
A metodologia Lean Manufacturing, utiliza com frequência as associações com a cultura japonesa como é o caso relatado neste blog do conceito do karukuri doll e agora o método kamishibai orientado para gestão do gemba.
O termo kamishibai tem como significado de `teatro de papel´, origem no séc XII, era utilizado para educação das crianças a partir de figuras desenhadas em papeis coloridos, objetivando o ensinamento de forma simples de alguma história.



No sistema lean cada colaborador verifica seu próprio trabalho, garantindo os quesitos de qualidade, produtividade e segurança mas isto não é suficiente, não garante 100% o alcance dos principais indicadores. Para este monitoramento o kamishibai é uma ferramenta importante para conduzir auditorias de verificações dos procedimentos adotados.
Várias ferramentas visuais lean como quadro hora-hora, sistemas de sinalizações, comunicações entre os turnos são amplamente utilizadas e a kamishibai é um complemento para agregar informações. Apesar do nome ser complicado kamishibai, a metodologia é simples e tem como principal objetivo de gerenciar de forma informativa através de quadros e cartões as atividades de auditorias da área industrial.

kamishibai Não tem como objetivo de identificar os colaboradores que estão cometendo erros, em algumas empresas ainda existe a cultura de ¨quem é o culpado¨, o principal objetivo é o de treinar os colaboradores para visualizar os problemas e como resolvê-los. Também exige, a tolerância “zero” aos problemas que geram desperdícios, num ambiente onde não é “quem é o responsável” e sim “qual é o problema”. onde o objetivo não é esconder e sim haver uma sistemática de identificação e resolução, pois os problemas são considerados oportunidades de ganhos.
A responsabilidade das auditoria é do líder, efetuando as auditorias e as atualizações no quadro considerando os principais indicadores de performance (segurança, padronização, organização, TPM).

Fonte: 

- Jevandro Barros
- https://pt.slideshare.net/HiroakiKokudai/apresentao-kamishibai-em-pdf

O professor Hiroaki Kokudai apresenta em pdf maiores detalhes sobre a metodologia kamishibai.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Engenharia Concorrente



Em decorrência da competição global cada vez maior, as empresas que desenvolvem seus produtos sentiram as seguintes necessidades: - reduzir o tempo de desenvolvimento dos produtos; - melhorar a qualidade e o desempenho dos produtos; - reduzir os custos dos produtos. A abordagem moderna usada para atender a essas exigências se conceitua de engenharia concorrente.

Nos anos que se seguiram a Segunda Grande Guerra Mundial, o desenvolvimentos dos produtos pelas grandes empresas era a de um processo essencialmente em série. As funções especializadas da empresa, representadas por diferentes departamentos, eram executadas separadamente. A trocas de informações entre os departamentos não era estimulada. O exemplo mais citado era o que ocorria entre o departamento de projetos e de fabricação, em que o grupo de projeto desenvolvia os projetos isoladamente e depois os jogava por cima do muro para o departamento de fabricação. Cabia então ao departamento de fabricação alterar o projeto para atender as restrições de processamento, materiais e equipamentos. Embora essas mudanças fossem onerosas, a falta de competição fazia com que fossem toleráveis. Com o aumento da competitividade global, essas ineficiências não podiam mais ser toleradas.

A engenharia concorrente é uma abordagem de grupo para o projeto de um produto em que os membros da equipe são interfuncionais composto por profissionais das áreas de marketing, vendas, projetos industrial e de engenharia de produção e industrial, compras e manufatura. Uma das vantagens desta abordagem é o livre intercâmbio de informações e dados sobre o produto. A engenharia concorrente procura incorporar ao desenvolvimento do produto todos os aspectos do ciclo de vida do produto (projeto, fabricação, distribuição, manutenção, e descarte), a motivação central é a de assegurar que os problemas de produção sejam levados em conta durante todo o processo de projeto.
Fonte: James Leake e Jacob Borgerson