domingo, 31 de julho de 2011

Record de Vendas


A indústria automobilística já ultrapassou a marca de 2 milhões de veículos vendidos neste ano. Até quinta-feira, a soma era de 2,024 milhões de unidades, cerca de 8% superior ao resultado de igual período de 2010. O mês que termina deve ser o melhor julho da história, com resultados acima dos 302,3 mil veículos vendidos em julho do ano passado, até então a melhor marca para o mês. Também deve ficar pouco acima do resultado de junho, de 304,3 mil veículos.

Até quinta-feira, faltando um dia útil para registro de emplacamentos, o mês acumulava vendas de 287 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, com média diária de 14.350 unidades, similar à média de junho. Só em automóveis e comerciais leves foram 269,9 mil unidades no mês e 1,9 milhão no ano.

Durante a semana, o presidente da General Motor para a América do Sul, Jaime Ardila, reclamou que o crescimento da indústria está sendo estimulado pelas vendas especiais a frotistas e locadoras. "O varejo está parado", disse. "Se, com as medidas de contenção de crédito, o governo estava tentando frear o consumo, no caso da indústria automobilística está garantido."

Esse tipo de negócio, disse ele, não é sustentável. As vendas especiais representam hoje 27% das vendas da indústria, quando o razoável é 20% a 22%.

O quadro também não é favorável aos concessionários, que precisam conceder altos descontos no varejo. Nos últimos finais de semana, a maioria das marcas realizou feirões com atrativos de preços, juros e prazos de financiamento. Neste fim de semana, há poucas ações. Uma delas é a chamada "Briga de Gigantes", que reúne revendas Fiat, Ford, GM e Volkswagen no estacionamento do Extra Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

http://exame.abril.com.br/economia/brasil/noticias/vendas-de-veiculos-ja-ultrapassam-2-milhoes-no-ano

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Ajustando a Produção


As fábricas de origem japonesa ainda estão sofrendo com os efeitos do terremoto de 11 de março. A Toyota anunciou nesta segunda (4) que vai realizar ajustes na produção das fábricas do Mercosul, em Indaiatuba (SP) e Zárate (Argentina). Em Indaiatuba, onde produz o sedã Corolla, a empresa vai suspender a produção por um dia, na próxima sexta (8). Em Zárate, onde são feitos a picape Hilux e o utilitário esportivo SW4, o segundo turno será suspenso no dia 15 de julho. De 20 a 22 de julho, os dois turnos de produção serão suspensos. Segundo a marca, o ajuste não afetará o nível de emprego nas fábricas, que empregam mais de 7.100 pessoas nos dois países.
A empresa informa também que a construção da nova fábrica de Sorocaba (SP), bem como a ampliação da capacidade produtiva da planta de Zárate, não terão alterações em seus cronogramas. Após esses ajustes na produção em julho, as operações da Toyota Mercosul retornarão aos seus níveis normais. Essa notícia contrasta com o anúncio feito pela Honda em 18 de maio, de demitir 400 funcionários da fábrica de Sumaré (SP), que na época representava 12% do efetivo da empresa. A Honda atribuiu a medida à falta de peças vindas do Japão.

Durante a Segunda Guerra Mundial as fabricas da Honda e da Toyota foram bombardeadas, as montadoras japonesas conseguem sempre se reerguer atraves das suas dificuldades, apenas para complementar a fabrica da Honda foi destruida por um terremoto e posteriormente apos a sua reconstrucao foi bombardeada.
Este e um exercicio de nivelamento da producao, nao adianta produzir com interrupcoes, faltando pecas e utilizando seus recursos de formas improdutivas consequentemente nao agregando nenhum valor ao seu produto.

Fonte: http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item38941.shl