quinta-feira, 13 de setembro de 2012

PACCAR Caminhões





A PACCAR realizou a cerimônia de início da construção da sua nova fábrica de montagem da DAF em Ponta Grossa, Brasil, em 9 de janeiro de 2012. Na cerimônia, liderada por Mark Pigott, presidente e CEO da PACCAR, e pelo governador do Paraná, Beto Richa, estavam presentes autoridades locais e estaduais, parceiros de fornecimento, algumas das principais empresas de transporte e outros líderes empresariais e do setor do ensino.


“A nova instalação de montagem da DAF é um desenvolvimento estrategicamente importante para a PACCAR”, afirmou Mark Pigott. “A instalação de US$ 200 milhões consistirá em uma fábrica de montagem com 27.870 m² em uma área de 230 hectares na cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná. A construção começará imediatamente e deverá ser concluída em 2013. Ponta Grossa tem excelente mão de obra e está próxima a parceiros de fornecimento estratégicos e ao porto de Paranaguá”, adicionou Pigott. A instalação de alta tecnologia e ecológica foi criada para montar veículos DAF XF, CF e LF de qualidade premium e o motor PACCAR MX líder do setor. Ela irá produzir caminhões DAF para o Brasil e todo o mercado da América Latina. Os caminhões DAF serão distribuídos por toda a rede de distribuidores independentes da DAF.
“Estamos orgulhosos por a PACCAR ter escolhido Ponta Grossa como base da nova fábrica de montagem da DAF”, disse o governador Richa. “O investimento deles reforça o compromisso do Paraná em trazer empregos de qualidade para o nosso estado devido à nossa excelente mão de obra. A PACCAR irá ajudar a estimular o crescimento econômico e contribuir para uma melhor qualidade de vida nessa região.”
“Apreciamos o apoio dos políticos do Estado do Paraná e de Ponta Grossa, e esperamos desenvolver uma forte parceria com a comunidade local”, ressaltou Marco Davila, presidente da DAF Caminhões. “É um prazer trabalhar diretamente com a Universidade Estadual de Ponta Grossa, a Universidade Tecnológica Federal do Paraná e outras instituições de ensino técnico da região. Conforme os níveis de produção da DAF forem aumentando, esperamos contratar até 500 funcionários.”

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Lenovo compra CCE





A chinesa Lenovo anunciou nesta quarta-feira a compra da brasileira CCE por R$ 300 milhões, numa estratégia para se tornar a maior fabricante de computadores do Brasil, posição atualmente ocupada pela Positivo Informática. O valor divulgado corresponde ao preço base da aquisição, mas ainda está sujeito a ajustes, segundo comunicado da Lenovo enviado ao mercado de Hong Kong. Entre os ajustes da operação em dinheiro e ações estão cumprimento de alguns indicadores de desempenho da CCE até 2016 que podem aumentar o valor em até R$ 400 milhões. No total, a operação que pode alcançar os R$ 700 milhões.
O negócio envolve as empresas Digiboard Eletrônica, produtora de placas eletrônicas e painéis de cristal líquido e LED; Digibras, que detém a marca CCE e monta produtos como computadores, TVs e celulares; e Dual Mix.
Com a compra, a segunda maior fabricante de computadores do mundo, que no Brasil atualmente foca seus esforços mais no segmento corporativo, atinge uma participação de 7% no mercado brasileiro de PCs, além de adicionar celulares e televisores à sua linha de produtos eletrônicos.
- A nossa meta é chegar ao primeiro lugar do mercado brasileiro de PCs dentro de três anos - disse Roberto Sverner, fundador e diretor-presidente da CCE, que permanecerá à frente da gestão dos produtos da marca brasileira.
O presidente-executivo da Lenovo, Yang Yuanqing disse que a aquisição da companhia brasileira complementa perfeitamente a estratégia da Lenovo, de ampliar a presença nos mercados emergentes, onde já é líder internacionalmente, e avançar também no segmento para além dos computadores, que inclui smartphones, SmartTvs e tablets, que chama de PC+.
- Acreditamos que com a CCE, o Brasil vai se transformar rapidamente num dos maiores mercados de PC+ da nossa companhia - afirmou Yuanqing.
Ele ressaltou que a compra da CCE não vai resultar em demissões. Segundo ele, a Lenovo está inclusive contratando pessoal para a fábrica em Itu, no interior de São Paulo, que deve empregar 700 trabalhadores. Segundo ele, ao fim do processo de expansão, a Lenovo deve contar com mais de 3 mil pessoas no país.
"Nos últimos anos nos estabelecemos na posição número 1 em mercados emergentes e esperamos fazer o mesmo no Brasil. Atuamos forte nos grandes mercados emergentes", disse a companhia, em comunicado.
"Somos dominantes na China, estamos em terceiro na Rússia e em primeiro na Índia, e estamos investindo pesado no Brasil", completou a Lenovo.
A Digibras foi criada em 1964. A companhia tem sete fábricas no polo industrial de Manaus e em São Paulo, cerca de seis mil funcionários e faturou R$ 1,6 bilhão em 2011. A empresa produziu no ano passado 774 mil computadores e expectativa para este ano é de 887 mil unidades.
Segundo o Morgan Stanley, a Lenovo está perto de atingir o equilíbrio financeiro em mercados emergentes, mas o Brasil é a região onde a maior parte de suas perdas ocorrem, principalmente por causa de altas taxas de importação (impostos) e uma fraca rede de distribuição de produtos.
A compra da CCE ocorre após a Lenovo ter investido US$ 30 milhões em uma fábrica em Itu (São Paulo) e feito uma oferta pela Positivo em 2008 que foi recusada pela companhia brasileira, líder no setor de PCs.
"A CCE é uma aquisição excelente com sua linha de produtos... e valiosa base de manufatura no Brasil", disse o presidente-executivo da Lenovo, Yuanqing Yang, segundo nota enviada à imprensa.
A Lenovo afirma que o mercado brasileiro de PCs, smartphones, tablets e de Smart TVs (televisores inteligentes e conectados à internet) é avaliado em US$ 124 bilhões. A fatia de PCs equivale a US$ 55,5 bilhões, com um crescimento anual entre 2012 e 2016 estimado em 12%. Enquanto isso, o mercado de smartphones brasileiros corresponde a US$ 48 bilhões.

A Lenovo afirma que o mercado brasileiro de PCs, smartphones, tablets e de televisores inteligentes (SmartTv) é avaliado em 124 bilhões de dólares. A fatia de PCs equivale a 55,5 bilhões de dólares, com crescimento anual entre 2012 e 2016 estimado em 12 por cento. Enquanto isso, o mercado de smartphones brasileiros corresponde a 48 bilhões de dólares.
Na terça-feira, a Positivo anunciou sua entrada no mercado de smartphones, para complementar sua linha de produtos que vai além de computadores recebeu incrementos recentes com modelos de tablets.
As ações da Lenovo encerraram em queda de 7,5% nesta quarta-feira, depois que a japonesa NEC vendeu toda a sua participação na companhia chinesa por cerca de US$ 230 milhões.
Em março, aquisição da divisão de computadores pessoais da IBM pela Lenovo por US$ 1,25 bilhão foi aprovada por órgãos reguladores americanos, vencendo a resistência de congressistas e do próprio governo, que eram contra o acordo. Preocupados com a perda de "um grande fabricante americano de PCs para uma companhia chinesa, um grupo tentou bloquear o primeiro negócio envolvendo chineses e americanos.
A IBM manterá participação de 19% na Lenovo, além de permitir que a companhia chinesa use a marca IBM por cinco anos.
Fonte:


quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Green Kaizen




Este é um artigo do consultor Vijay Allaham,  do Kaizen Insitute India, Africa e Oriente Médio. O artigo apresenta os conceitos do Green Kaizen.


A revolução industrial afetou muito a sociedade e como resultado beneficiou a humanidade. Avanços na tecnologia de fabricação significam que os luxos que poucos podiam pagar no passado agora estão presentes na vida de muitos (automóvel, lâmpada elétrica, etc.). Desenvolvimentos na área de transporte, começando com o motor a vapor e depois automóveis e aeronaves, significa agora que grandes distâncias podem ser percorridas em poucas horas. Melhorias na medicina tem ajudado a prolongar a expectativa de vida humana, como exemplo a expectativa média de vida de um americano é agora 30 anos maior do que era há um século atrás.

O processo de industrialização começou no Reino Unido no final do século 18 e se intensificou ao longo do século 19. Os EUA e o resto da Europa foram industrializados rapidamente no século 19. Mas a taxa de industrialização global apenas se intensificou depois da segunda guerra mundial, na segunda metade do século 20 em países como China, Índia e Brasil. Enquanto isso trouxe crescimento econômico e avanço nos custos de desenvolvimento. O processo de industrialização necessitou bastante da queima de combustíveis fósseis o que tornou a sociedade cada vez mais dependente de energia. Com a queima destes combustíveis fósseis a taxa de emissões de gases de efeito estufa aumentou quase exponencialmente ao longo do último meio século. O aumento correspondente na temperatura global no mesmo período não é coincidência (ver gráfico). Os cientistas acreditam que o aumento dos gases estufa na atmosfera contribuem diretamente para o aquecimento global. Além disso, as emissões de indústrias e automóveis tornaram a maioria das grandes cidades em todo o mundo quase inabitáveis. O desmatamento está ocorrendo num ritmo acelerado, devido a grande procura por matérias-primas e terras cultiváveis. A água potável está se tornando escassa em todo o mundo. Aterros cheios de materiais não-biodegradáveis ​​são comuns agora. Infelizmente, o crescimento acelerado de necessidade de energia e desperdício de recursos não demonstra nenhum sinal de diminuição.

Os perigos causados por este crescimento desenfreado são evidentes. As temperaturas globais estão em ascensão, e são projetados para continuar crescendo, causando danos incalculáveis ​​em todo o mundo. Recursos naturais como petróleo, carvão e gás, hoje são abundantes porém finitos. A deterioração da qualidade do ar e da água e escassez de água tem implicações graves para o bem-estar humano. Apesar disso, poucas ações foram tomadas para combater esses perigos. Cúpulas globais tem focado em atribuir culpa por emissões passadas ao invés de desenvolver soluções para evitar ou diminuir os efeitos do aquecimento global. Algumas empresas se comprometeram com o desenvolvimento “sustentável” como parte de sua responsabilidade social e os indivíduos estão começando a se conscientizar das consequências de suas ações para a mudança climática ou aquecimento global. No entanto, estes não são suficientes é necessário uma forma diferente de fazer as coisas para moderar o impacto de nossas atividades sobre o meio ambiente.
O Método Kaizen Lean

Muitas empresas em todo o mundo ao longo nas últimas duas décadas tem adotado as ferramentas e práticas Kaizen Lean para melhorar suas operações. Em um nível básico, a filosofia Kaizen Lean defende a identificação e o esforço incessante para minimizar ou eliminar os sete tipos de muda (ou desperdícios) nos processos. Estes sete tipos de Muda são:
  1. Superprodução – Produzindo mais ou mais cedo do que a exigência do cliente.
  2. Estoque – Excesso de matéria-prima, estoque em processo ou estoque de produtos acabados.
  3. Espera – Qualquer peça, ou pessoa, ou máquina em espera.
  4. Defeitos – produzindo um produto defeituoso ou serviço.
  5. Transporte – Movimento de material de um lugar para outro.
  6. Movimento – O movimento de uma pessoa de um lugar para outro.
  7. Processamento em excesso – Incorporando processo que o cliente não estaria disposto a pagar.
Estas são considerados atividades que não agregam valor, ou seja, atividades que não acrescentam valor para o cliente ou usuário final, e através da observação e análise minuciosa no Gemba (local onde o trabalho é feito ou o valor é adicionado), com ferramentas como o “Mapeamento do Fluxo de Valor”, elas são identificadas. Atividades de melhoria são geralmente voltadas para minimizar ou eliminar as atividades que não agregam valor ao processo. Qualquer profissional Kaizen ou empresa que pratica Kaizen não poderia deixar de comprovar a grande importância dessa simples filosofia.
Na mesma linha, a nossa abordagem ao meio ambiente segue no sentido de identificar e eliminar ou minimizar “riscos ambientais”. Temos esses riscos classificados em cinco tipos:
  1. Uso de energia não-renovável – energia gerada por fontes como carvão, gás, óleo, nuclear, etc.
  2. Emissões Atmosféricas:
    • Emissões através de produto ou serviço – as emissões nocivas geradas durante o processo de fabricação do produto ou serviço, ou emissões geradas durante o uso contínuo do produto ou serviço.
    • Emissões de transporte – as emissões nocivas geradas pelo transporte (aéreo, marítimo ou rodoviário).
  3. Água:
    • Uso – O excesso de uso ou desperdício de água.
    • Poluição – Produtos químicos ou contaminantes nocivos despejados em fontes de água.
  4. A utilização de material não-biodegradável:
    • Material direto – Teor de materiais não-biodegradáveis ​​no produto.
    • Lixo – Conteúdo não biodegradável de material descartado ou lixo.
  5. Dano Ecológico – Danos causados ​​ao equilíbrio ecológico por ações como o desmatamento, ou corte de árvores, ou prejudicar o habitat de certas espécies.
Uma análise completa de todos os processos do negócio, através de ferramentas como o “Mapeamento do Fluxo de Valor Verde” devem ser realizados para identificar e quantificar esses cinco “riscos ambientais”. Assim para minimizar e eliminar esses riscos dos processos é necessário um grande esforço. Fundamentalmente, as empresas devem procurar ser neutra em emissões de carbono, sem contaminação de água, com zero contribuição para os aterros e com zero dano ecológico.
No longo prazo, se esta forma de pensamento for adotada em massa, as empresas e pessoas poderão contribuir para reduzir o impacto negativo de nossas ações sobre o meio ambiente. Não fazer nada ou continuar da mesma forma que agimos ao longo do século passado não é uma opção. Nós podemos ficar com um planeta inabitável nas próximas duas gerações, se não mudarmos os nossos métodos.


Fonte:
Autor: Vijay Allaham, consultor do Kaizen Insitute India, Africa e Oriente Médio.
http://blog.br.kaizen.com/2012/08/13/green-kaizen/
Tradução: Carla Namour, consultora do Kaizen Institute Brasil.

Adicionalmente, tem um vídeo muito interessante explicando o Green Value Stream Mapping, segue o endereço de acesso:  http://vimeo.com/42586652


terça-feira, 4 de setembro de 2012

Certificação LEED - SABB Coca-Cola



A fábrica da Leão, marca centenária de chás gerida pela SABB Coca-Cola (Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil), é a 1ª do Sistema Coca-Cola na América Latina, além de ser o 1º empreendimento fabril do Brasil, a conquistar a certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), concedida pelo U.S Green Building Council Brasil (ONG americana que visa fomentar a indústria da construção sustentável no País).
Localizada em Fazenda Rio Grande (PR), a fábrica foi reconhecida na categoria New Construction, devido ao seu projeto arquitetônico, planejado com o intuito de diminuir a pegada ecológica, reforçando o respeito pela natureza e pelos funcionários. Entre os critérios obedecidos estão adoção de sistema de coleta de águas pluviais, utilização de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, área permeável 25% maior que a exigida pela legislação local e armazenamento e coleta de materiais para reciclagem.
Segundo o Green Buindilg Council, o Brasil ocupa hoje a quarta posição no ranking mundial de países com empreendimentos certificados de acordo com o LEED, mas até então nenhum era fabril.


Consulte no site da empresa para conhecer os diferenciais desta fábrica certificada LEED. http://www.sabbko.com.br/2011/fabricaverde/