quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Robótica



Décadas atrás, os robôs faziam parte apenas da ficção científica, fruto da imaginação do homem. No início dos anos 60, os primeiros robôs começaram a ser usadas com o objetivo de substituir o homem em tarefas que ele não podia realizar por envolverem condições desagradáveis, tipicamente contendo altos níveis de:
calor;
ruído;
gases tóxicos (ambientes poluídos);
esforço físico extremo;
trabalhos monótonos, repetitivos e "chatos".

Foto 01: Braço robô escritor

Existem duas tendências, nas últimas décadas, que garantem a evolução dos robôs: -
- O constante aumento dos níveis salariais dos empregados (visão global);
- O extraordinário avanço tecnológico no ramo de computadores, eletrônica, controle e mecânica fina, que induz à redução dos preços do robô e uma significativa melhoria em seu desempenho.
Há muitos anos, foi concebida a idéia de que sistemas mecânicos poderiam ser controlados por operações numérico-aritméticas. As máquinas-ferramentas CNC (Controle Numérico Computadorizado) são máquinas operadas, e suas velocidades são controladas por computadores conectados aos motores das máquinas.

CLASSIFICAÇÃO DE ROBÔS.

1ª Geração - são incapazes de obter qualquer informação sobre o meio. Podem realizar apenas movimentos pré-programados e as informação que eles retornam sobre o ambiente de operação é mínima.
2ª Geração - possui todas as características da 1ª Geração, acrescentando uma detalhada comunicação com seu ambiente. Esta comunicação é atingida através de sistemas de sensoriamento e identificação. Necessita de computadores mais velozes, com maior memória, e também um grande avanço na capacidade de sensoriamento.


Figura 02: Robô com aplicação militar

LIMITAÇÕES DE CUSTO

O maior fator que impede a adoção em massa de robôs nas indústrias é seu alto custo. O tempo que leva para se recuperar o investimento em um robô depende dos custos de compra, instalação e manutenção. Este tempo não é fixo, depende da fábrica onde o robô será instalado e de sua aplicação. Deve-se considerar as seguintes condições:
- número de empregados substituídos pelo robô;
- número de turnos por dia;
- produtividade comparada a seu custo;
- custo de projeto e manutenção;
- custo dos equipamentos periféricos.
O preço de um robô é determinado por:
- tamanho;
- sofisticação ou grau de complexidade;
- exatidão;
- confiabilidade.

IMPLICAÇÕES SOCIAIS.

Nos últimos tempos, através da automação, observou-se o decréscimo do nível de emprego nas atividades industriais. A curto prazo, a automação levanta problemas como o desemprego, necessária reconversão e treinamento pessoal, conseqüências da redução de horas de trabalho, questões de aumento de salários em atividades de maior produtividade.
Alguns aspectos do confronto operacional de homens e robôs são (Homens x Robôs):
O robô tem claramente algumas vantagens sobre os humanos:
- não se cansa;
-não necessita de salário;
- pode manter uma qualidade uniforme na produção;
-não necessita de condições ambientais especiais, tais como ar condicionado, luz e silêncio.
Em compensação, o robô tem: aprendizado, memória e movimentos limitados se comparado a um homem.

Figura 03: Robô fabricante de moldes



Figura 04: Robô garçon





Fonte: Marcelo N. Franchin (UNESP)

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