Longe de ser uma volta no chão de fábrica, ‘gemba’ representa o local onde as coisas acontecem
Fonte: IMAN Consultoria
O termo “gemba” na comunidade
lean passou
de obscuro a onipresente
e tornou-se
tão popular quanto o
‘kaizen’. Mas com o aumento de seu
uso também houve um aumento do seu
uso indevido. Como fazê-lo funcionar?
Gemba significa “o verdadeiro lugar”
e é destinado a levá-lo até o local onde
algo realmente está acontecendo, seja
Vá ao Gemba!
Longe de ser uma volta no chão de fábrica, ‘gemba’ representa
o local onde as coisas acontecem
uma notícia, um evento esportivo ou
um chão de fábrica. Seu uso aumentou,
incluindo uma abordagem mais
abrangente. Exige uma curiosidade
profunda para saber o que realmente
está acontecendo, não o que você suponha
que esteja acontecendo ou que
ouviu estar acontecendo.
Em segundo lugar, isso implica em
uma habilidade de observação direta
de como o serviço é executado. O objetivo
dos comportamentos de ‘gemba’
é entender a realidade atual de uma
situação mais claramente.
Em terceiro lugar, ele demonstra
um princípio de respeito pelas pessoas.
É por isso que você vai até onde o serviço
é executado e envolve as pessoas
diretamente, sem pressupor que esteja
sabendo a resposta à distância.
Eis quatro medidas que você poderá
adotar para ir a gemba com mais sucesso:
O gemba é onde quer que a atividade seja executada e que você esteja tentando saber e entender. Descubra o ponto de atividade: este é o seu gemba
1. Identifique a sua finalidade: com
muita frequência as pessoas saem
para observar sem uma finalidade.
É o chamado “management
by walking around”, que significa
“gerenciamento dando uma volta
pela empresa”. Mas sem uma finalidade,
isso acaba sendo um passeio,
ou “gerenciamento perambulando
sem objetivos”. Por que observar?
O que você está tentando saber
indo para o gemba? Se não conseguir
responder a estas perguntas,
então nem comece.
2. Conheça o seu ‘gemba’: algumas
pessoas se referem ao ‘gemba’
como o chão de fábrica, como se
fossem sinônimos. Isso é verdade
se o problema estiver relacionado
ao chão de fábrica. E não há dúvida
que os gestores devem passar
mais tempo lá entendendo o que
está acontecendo. Mas este não é o
único ‘gemba’. Existem problemas
que exigem observação na sala da
diretoria, no cliente, nas docas de
embarque ou na sala de controle. O
gemba é onde quer que a atividade
seja executada e que você esteja
tentando saber e entender. Descubra
o ponto de atividade: este é o
seu gemba.
3. Observe com uma estrutura:
existe uma diferença entre olhar
ao redor e observar. A principal
diferença vem da estrutura através
da qual você observa. Você
apenas vê o que está superficialmente?
Você vê os equipamentos,
as pessoas e os materiais? Você
tem uma estrutura que lhe ajuda
a digerir, analisar e comunicar o
que está observando? Temos que
usar uma lente e uma linguagem
de olhar o trabalho realizado como
atividades, conexões e fluxos. Seja
na sala da diretoria ou no chão de
fábrica, todo o trabalho é composto
destes componentes.
4. Valide o que você vê: a coisa mais
fácil a fazer é pressupor que o que
vemos é uma representação verdadeira
da realidade. Entretanto, em
geral existem muitas coisas que
não podem ser vistas superficialmente.
Elas podem incluir decisões
tomadas durante o processo na
cabeça das pessoas, anormalidades
que foram reconhecidas porque
não sabíamos a norma ou as variações
de uma pessoa para outra
que nós não observamos. Uma vez
capturadas as suas observações,
é melhor testar e confirmar as
suas conclusões com quem está
realizando o trabalho. Estas não
são as únicas informações, porém
são uma forma de entender se
você tem um bom controle sobre a
realidade atual.
Ir ao gemba tornou-se conhecido
pelo simples motivo de que é poderosamente
eficaz. Mas há mais coisas
nele do que o simples fato de você se
levantar da cadeira e caminhar.
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